Autores: Cristina Batista; Larissa Ferreira; Luciane sores; Rayane de Melo.
O termo existência, essência é o princípio fundamental do Existencialismo, doutrina filosófica que trata da reflexão sobre a existência humana, centrado numa análise do homem em particular e individual. “[...] O existencialismo seria menos uma doutrina, no sentido próprio do termo, do que um filosofar, uma maneira de o homem se expor a si mesmo, reconhecendo-se autenticamente nesse ato”. (PENHA, 1996, p. 13).
O termo existência, essência é o princípio fundamental do Existencialismo, doutrina filosófica que trata da reflexão sobre a existência humana, centrado numa análise do homem em particular e individual. “[...] O existencialismo seria menos uma doutrina, no sentido próprio do termo, do que um filosofar, uma maneira de o homem se expor a si mesmo, reconhecendo-se autenticamente nesse ato”. (PENHA, 1996, p. 13).
Segundo
Penha, o Existencialismo pode ser visto também como um fenômeno do pós-guerra,
uma vez que as ideias Existencialistas ganharam força e se propagaram
rapidamente pelo Continente
Europeu no período da Segunda
Guerra Mundial, quando a humanidade sofreu uma grande transformação.
Estendeu-se pelo resto do mundo e se fortaleceu, visto como compreensão
e esclarecimento para o momento crítico vivido não apenas como uma corrente de
pensamento, mas também como um estilo de vida.
O emprego arbitrário do
vocabulário “existencialista” acabou, assim, por transforma-lo num dos mais
equívocos do léxico filosófico. Não é fácil, portanto, num trabalho
introdutório, defini-lo em todos os seus aspectos e nuances, despojando-o das
ideias preconcebidas e fantasiosas que ainda hoje cercam. (PENHA 1996, p.9).
O
Existencialismo pode ser dividido entre duas linhas de pensamento: o cristão,
que aborda as ideias de Kierkegaard, Marcel e Jaspers, e o ateu, que preconiza
as ideias de Heidegger, Satre e outros filósofos franceses, além da
incorporação da “fenomenologia” de Edmund Husserl.
Para
Heidegger, a única certeza é a de que o homem existe, e, que é o único ser
capaz de se angustiar. Essa angústia, segundo ele, é resultante das suas
limitações temporais e da falta de controle sobre o futuro. É ela que revela a
autenticidade do seu ser: “- A angústia revela o ser autêntico, e a liberdade
leva o homem a escolher a si mesmo e governar a si mesmo. E é na morte – última
situação limite do homem - que ele se totaliza, não podendo jamais experimentar
a morte alheia”.
Já
para Sartre, ao contrário dos animais, no homem, a existência precede a
essência, pelo simples fato de que ele é livre. A cada momento ele tem que
escolher o que será no instante seguinte. Não há como fugir dessa escolha, pois
a recusa em escolher, já é uma escolha. O homem deve ser inventado todos os
dias.
No
entanto, os que mais se destacaram foram Jaspers e Marcel, pela escolha
individual e concreta da existência humana como base de suas reflexões.
O
existencialismo pode ser considerado assim, um conjunto de ideias que coloca no
ser humano a responsabilidade por se construir e por seus atos. Não há
desculpas e justificativas para nossas ações. O que somos ou o que fazemos não
é produto de nossa infância, de nossa criação, do destino ou da divindade.
Estamos sozinhos, lançados no mundo, para nos inventar, pois não há nada
anterior à nossa existência para definir o que somos. O existencialismo é uma doutrina de ação, onde a angústia e o
desespero são um ativo que impulsionam o homem a agir.
Referências:
PENHA, João da. O que é existencialismo. 12 ed.
São Paulo: Ed. Brasilense, 1996, 88p.
ANGERAMI, Valdemar
Augusto-Camom, Vanguarda em
Psicoterapia Fenomenologia-Existencial. São
Paulo, Pioneiro Tomson Leaming, 2004.
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