terça-feira, 3 de junho de 2014

Teorias Psicossociais

Autores: Dominique Coelho; Luiza Borges; Paloma Félix; Samuel Martins.

Uma nova concepção do Homem para a Psicologia: A cognição social, ou a forma de pensar da sociedade, no contexto da Psicologia Social, sobre as outras pessoas ou sobre si mesmas, formam impressões acerca de outras pessoas ou grupos sociais que expliquem comportamentos e fatos sociais. 
Partindo do ponto em que as pessoas são limitadas em sua capacidade de decodificar informações, e por isso usam de certos atalhos para poder lidar com um volume acentuado de informações, conclui-se que, são cometidos inúmeros erros e distorções em seus julgamentos e tomada de decisão. Esses julgamentos podem ser simples e espontâneos, quanto podem ser bem elaborados e complexos.
O autoesquema decorre de uma análise crítica sobre si mesmo, que leva o indivíduo,o Homem, a se apresentar de diversas maneiras, dependendo do ambiente social em que se está, ou seja, o ambiente social dirá a forma como o indivíduo deverá se comportar, para que seja feita a adaptação dentro do ambiente social.
Psicologia Social contemporânea: As atitudes se encontram associadas os avanços, aos valores e as opiniões e de envolverem avaliação do espaço social.
Como o processamento de informações pode apresentar-se de certa forma limitada, uma das atitudes, pode ser, como por exemplo, concordar com a maioria em determinado assunto ou contexto, porém essas atitudes são mais instáveis e, por isso, passíveis de mudanças. As atitudes automáticas produzem comportamentos espontâneos e atitudes deliberadas ou complexas, produzem comportamentos mais conscientes.
Partindo do principio que estamos constantemente nos relacionando com outras pessoas e que elas passam por nosso convívio deixando traumas ou experiências gratificantes, podemos dizer que essas experiências nos remetem a novas experiências de relacionamentos grupais. Um grupo não é somente a reunião de duas ou mais pessoas com um objetivo comum de ação, nesse contexto. Um grupo possui membros que entendem qual a finalidade do grupo, transformando-o num ser, em uma única coisa, que ultrapassa a ideia de membros.
Já na identidade social o indivíduo é moldado pela sociedade e pela cultura, onde o próprio autoconceito é produto da pertença grupal ligada a identificação, as pessoas são motivadas a manter uma autoestima elevada e manterão uma identidade social para garantir sua permanência no grupo. Pessoas que vivenciam diminuição de sua autoestima tendem a expressar maior preconceito.
Psicologia Social na América Latina: Os psicólogos sociais na América Latina, segundo Martin-Baró, devem contribuir para que o ser humano seja um ser social, mas que desenvolva sua própria identidade e autonomia para sanar seu vários problemas. Que o ser humano também desenvolva um saber psicológico historicamente construído que se mostre capaz de emergir dos problemas e conflitos vivenciados pelo povo latino americano.
Estudos da Psicologia social na América latina também mostra que os psicólogos latino-americanos vêm dando ênfase a pensar a sociedade como um todo, para uma produção de conhecimento contextualizado para solucionar os problemas sociais como violência doméstica, poder social, gerando uma intensa produção teórica para a psicologia comunitária.



Referências:

JACQUES, Maria da Graça Corrêa; et al. Psicologia Social Contemporânea: livro-texto. Petrópolis, RJ: Vozes. 1998, ed 2.



ANDERY, Alberto A.; et al. Psicologia Social: O Homem em Movimento. São Paulo: Brasiliense, 1994, ed 13.

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