Autores: Dominique Coelho;
Luiza Borges; Paloma Félix; Samuel Martins.
Uma nova concepção do
Homem para a Psicologia: A cognição social, ou a forma de pensar da sociedade,
no contexto da Psicologia Social, sobre as outras pessoas ou sobre si mesmas,
formam impressões acerca de outras pessoas ou grupos sociais que expliquem comportamentos
e fatos sociais.
Partindo do ponto em que
as pessoas são limitadas em sua capacidade de decodificar informações, e por
isso usam de certos atalhos para poder lidar com um volume acentuado de
informações, conclui-se que, são cometidos inúmeros erros e distorções em seus
julgamentos e tomada de decisão. Esses julgamentos podem ser simples e
espontâneos, quanto podem ser bem elaborados e complexos.
O autoesquema decorre de
uma análise crítica sobre si mesmo, que leva o indivíduo,o Homem, a se apresentar
de diversas maneiras, dependendo do ambiente social em que se está, ou seja, o
ambiente social dirá a forma como o indivíduo deverá se comportar, para que
seja feita a adaptação dentro do ambiente social.
Psicologia Social
contemporânea: As atitudes se encontram associadas os avanços, aos valores e as
opiniões e de envolverem avaliação do espaço social.
Como o processamento de
informações pode apresentar-se de certa forma limitada, uma das atitudes, pode
ser, como por exemplo, concordar com a maioria em determinado assunto ou
contexto, porém essas atitudes são mais instáveis e, por isso, passíveis de
mudanças. As atitudes automáticas produzem comportamentos espontâneos e
atitudes deliberadas ou complexas, produzem comportamentos mais conscientes.
Partindo do principio que
estamos constantemente nos relacionando com outras pessoas e que elas passam
por nosso convívio deixando traumas ou experiências gratificantes, podemos
dizer que essas experiências nos remetem a novas experiências de relacionamentos
grupais. Um grupo não é somente a reunião de duas ou mais pessoas com um
objetivo comum de ação, nesse contexto. Um grupo possui membros que entendem
qual a finalidade do grupo, transformando-o num ser, em uma única coisa, que
ultrapassa a ideia de membros.
Já na identidade social o
indivíduo é moldado pela sociedade e pela cultura, onde o próprio autoconceito
é produto da pertença grupal ligada a identificação, as pessoas são motivadas a
manter uma autoestima elevada e manterão uma identidade social para garantir
sua permanência no grupo. Pessoas que vivenciam diminuição de sua autoestima
tendem a expressar maior preconceito.
Psicologia Social na
América Latina: Os psicólogos sociais na América Latina, segundo Martin-Baró,
devem contribuir para que o ser humano seja um ser social, mas que desenvolva
sua própria identidade e autonomia para sanar seu vários problemas. Que o ser
humano também desenvolva um saber psicológico historicamente construído que se
mostre capaz de emergir dos problemas e conflitos vivenciados pelo povo latino
americano.
Estudos da Psicologia
social na América latina também mostra que os psicólogos latino-americanos vêm
dando ênfase a pensar a sociedade como um todo, para uma produção de
conhecimento contextualizado para solucionar os problemas sociais como
violência doméstica, poder social, gerando uma intensa produção teórica para a
psicologia comunitária.
Referências:
JACQUES, Maria da Graça
Corrêa; et al. Psicologia
Social Contemporânea: livro-texto.
Petrópolis, RJ: Vozes. 1998, ed 2.
ANDERY, Alberto A.; et al. Psicologia Social: O Homem em Movimento. São Paulo:
Brasiliense, 1994, ed 13.
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