terça-feira, 3 de junho de 2014

Psicologia Humanista

Autores: Eliane Ferreira da Silva; Fabiana Alves; Gabriela Nunes; Jacqueline de Oliveira Dutra; Karen Ferreira.

A teoria da Psicologia Humanista teve seus fundamentos primários originados no início da Idade Moderna a partir dos princípios basilares do Humanismo. Este movimento surgiu como resposta a uma necessidade do homem de compreender-se como um ser pleno. Esse questionamento surgiu após o homem ter sentido os baques que lhe tiraram a ilusão sobre o antropocentrismo (o homem como o centro do mundo) e ver cair por terra a teoria e prevalência dos valores religiosos que sustentavam o Teocentrismo (Deus como o centro de tudo).
Nasce assim o Humanismo, uma resposta de ruptura, com essa visão de antes e de uma necessidade de afirmação e de existência. Esses acontecimentos de percepção do homem diante da vida começaram a borbulhar no pensamento vigente na época do Renascimento. Acontece então uma mudança súbito na maneira do homem de perceber a si próprio: o homem conscientiza-se de sua capacidade de atuar e de modificar a realidade a sua volta, deixando de lado o papel de agente premido por limitações diante da sua vivência no mundo. O homem passa, então, a questionar, a pensar por si próprio, a buscar respostas, surgindo novas posturas, o senso de liberdade e a auto expressão. 

Nasce a teoria da Psicologia Humanista, que surge de duas correntes de pensamento emergentes da época: A Escola Americana e a Escola Europeia. Como precursores da Psicologia Humanista destacam-se Abraham Maslow, Carl Rogers (escola americana) e Henri Louis Bergons (escola europeia). Todas, de maneira convergente, criticavam os modelos mecanicistas e finalistas.
Na evolução da Psicologia, identificamos três momentos distintos: em primeiro lugar a revolução que gerou o Behaviorismo (1913), que teve como grande protagonista B. F. Skinner. O Behaviorismo de Skinner era uma Ciência radical, que contestava a existência da consciência, da alma e da mente.
A segunda revolução aparece por idealização de Sigmund Freud (1856 – 1936) que dividia o psiquismo em três partes: o Id – Ego – Superego. Teoria voltada ao inconsciente que minimizava a consciência, levando a entender que o homem era um ser comandado pelo seu inconsciente, não sendo, portanto, senhor de seus desejos, sentimentos e ações.
A terceira revolução, ou a terceira força, é a Psicologia Humanista, que desponta nos meados do século XX, com a missão de romper com estas duas escolas de pensamento: mecanicista e determinista. A teoria Humanista tem o intuito de fortalecer sua importância na Psicologia Acadêmica, mas seus pressupostos eram centrados na consideração da vida humana, em que o ser humano possui uma dinâmica em cada fase de sua vida de alcançar certo grau de realização, formando um ser pleno e integrado em constante evolução para compreensão de sua totalidade. 

Referências:

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. Tradução Rogério Fernandes. São Paulo: Ed. Martins Fontes, 1992.

GOTO, Tommy Akira; GIANASTACIO, Vanderlei. A Transcendência Divina na Vivência do Homem: Perspectiva da Psicologia Humanista-Existencial. Disponível em: HTTPS://www.metodista.br/ppc/correlatio/correlatio03/a-transcendencia-divina-na-vivencia-do-homem-perspectiva-da-psicologia-humanista-existencial. Acessado em 26/04/2014, 20h00minh.

KAHHALE, Edna; M. Peters (Org.). A Diversidade da Psicologia: Uma Construção Teórica. São Paulo: Cortez, 2002.


SCHULTS, DuaneP; SCHULTS, Sidney Ellen. História da Psicologia Moderna. São Paulo, Ed. CENGAGE, 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário