Religião e homem não podem
ser entendidos separadamente, pois a religiosidade acompanha a evolução
cultural humana, inclusive todas as suas características de comportamento
peculiar. Homem e religião, portanto, estabelecem entre si uma relação de
reciprocidade: a religião incita o homem a se comportar de uma determinada
maneira e o homem, por sua vez, molda a religião conforme suas características
na forma de ser e agir. Em sua narrativa Rodrigues e Dittrich (2007), descrevem
o diálogo entre dois sujeitos, um Behaviorista Radical e Cristão Ortodoxo.
O
primeiro, um sujeito behaviorista questiona a igreja como uma entidade
coercitiva fazendo um breve comentário “O tipo de controle exercido pelas
igrejas, é um controle que envolve punição e reforçamento negativo com muito
mais freqüência que o reforçamento positivo; portanto, são agências nas quais a
coerção predomina”. O cristão rebate a crÍtica afirmando que todo aquele
possuidor da fé está ligado diretamente a uma instituição religiosa. Sendo
assim, cumprindo os mandamentos que ali são pregados, e que tais aços devem ser
subjugadas por leis religiosas.
Para Skinner (2003), A
justificativa do procedimento religioso é uma parte importante da Teologia. Um
procedimento particular pode ser recomendado porque eleva ao máximo entidades
como a salvação , ou a glória de Deus. Essas justificativas presumivelmente
estão além do domínio da ciência. Uma análise das técnicas nos permite explicar
o comportamento do controlador e do controlado sem levantar a questão de qualquer
feito final.
Referências:
RODRIGUES. Tyffanne S. P; DITTRICH, Alexandre. Um diálogo entre um cristão
ortodoxo e um behaviorista radical. Psicologia: Ciência e Profissão; Brasília
Volume 27, n°3, setembro 2007.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932007000300012. Acesso em: 24/03/2014
SIDMAN, Murray. Coerção
e suas Implicações. São
Paulo: Livro Pleno.2009.
SKINNER, B.F. Ciência e Comportamento Humano. São Paulo:3.ed. Martins Fontes 2003.
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